Geral

Trabalhadores das indústrias químicas, plásticas e de reciclados negociam reajuste salarial

Manter as cláusulas da convenção, proteger a categoria da reforma trabalhista, aumento real de 3% e abono de R$ 1,2 mil são os principais pontos da proposta

Foto: Gilvan de França

Os dois sindicatos patronais que representam as empresas das indústrias de plásticos descartáveis, flexíveis e reciclados receberam o rol de reivindicação do sindicato que representa os mais de 8 mil trabalhadores do segmento.

Manter todas as cláusulas da convenção coletiva, que termina no próximo dia 31, e proteger a categoria da reforma trabalhista, aumento real de 3% e abono de R$ 1,2 mil são os principais pontos da proposta de convenção apresentada aos patrões. As informações são do presidente do sindicato dos profissionais, Carlos de Cordes, o Dé, que entregou o rol de reivindicações ao secretário executivo dos sindicatos patronais, Elias Caetano.

“Esta é a primeira negociação coletiva que vamos entabular depois da reforma trabalhista, que está em vigor desde 11 de novembro do ano passado e representa o maior ataque aos direitos dos trabalhadores da história do Brasil”, avalia de Cordes.

Para ele “esta será a mais complexa negociação que já fizemos e pelo sentimento que captamos dos trabalhadores nas portas das fábricas e assembleias realizadas, o desfecho do processo é imprevisível; no chão de fábrica o clima é de indignação pela prepotência dos patrões”.

O vice-presidente do Sindicato, Joel Bittencourt, se diz preocupado com as posições patronais, que passam, na maioria dos casos, pela falta de conhecimento de seus próprios limites. “Alguns acham que podem tudo e como não têm assessoria capacitadas, passamos o dia eliminando dúvidas de funcionários de recursos humanos e escritórios de contabilidade; o pior é que este clima de insegurança chega aos trabalhadores, nas fábricas, que estão acuados, amedrontados, temendo pelo futuro”, ilustrou Joel.

A diretoria do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Plásticas, Químicas e Farmacêuticas de Criciúma e Região vem se reunindo sistematicamente, interpretando os sentimentos da classe trabalhadora e, sobretudo, estabelecendo estratégias para enfrentar a nova realidade. “Os novos desafios exigem novas posturas e encaminhamentos capazes de fortalecer a categoria e garantir, sobretudo, a renovação integral da nossa convenção coletiva e recuperar o poder de compras dos trabalhadores”, finaliza Dé.

Colaboração: Gilvan de França – Jornalista

Notícias Relacionadas

PRF prende quadrilha especializada em furto de roupas em shopping centers na região de Tubarão

Os suspeitos confessaram que furtaram as roupas de lojas da região no final de semana e estavam indo vender as roupas em Tubarão.

PRF prende dois casais que realizavam furtos em mercados em Araranguá e região

Os policias conduziram os quatro ocupantes do veículo para a delegacia da Polícia Civil de Araranguá.

Semana termina com a garantia de revitalização da SC-390 ainda neste ano

Promessa do governador Moreira junto a empresários e lideranças de Orleans aconteceu nesta semana, em reunião plenária na ACIC.

Governo anuncia realização de 800 cirurgias de catarata em Laguna e cidades do Extremo Sul

Segundo o secretário de saúde Acélio Casagrande, as cirurgias são rápidas e devolvem a visão a essas pessoas que aguardavam algum tempo na fila de espera.