Saúde

Amrec e Amesc têm 16 cidades focos de dengue registrados em 2022

Dados divulgados pela Dive na última semana trouxeram o acréscimo de uma morte no Estado

Foto: Divulgação

Mais uma morte por dengue foi confirmada da semana passada para cá no Estado. Com isso, o número de vítimas da doença em 2022 subiu para 85. Outros seis óbitos ainda seguem em investigação pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (Dive/SC). Até o último levantamento realizado pela Dive, divulgado na última semana, 75.551 casos já haviam sido confirmados neste ano. Mais de 12 mil permanecem como suspeitos.

Em comparação com o mesmo período do ano passado, quando haviam sido confirmados menos de 19 mil casos, o aumento é de 298%. A transmissão tem acontecido em sua maioria entre os próprios municípios catarinenses, com os chamados casos autóctones, principalmente na região Oeste.

Na Associação dos Municípios do Extremo Sul Catarinense (Amesc), até o momento, já foram detectados focos do mosquito em 10 cidades. Já na Associação dos Municípios da Região Carbonífera (Amrec), os registros foram em sete cidades.

Das 85 mortes em Santa Catarina neste ano, apenas uma aconteceu na região. A paciente tinha 40 anos, era natural de Criciúma e veio a óbito no dia 15 de janeiro. O caso foi importado. Já o óbito mais recente no Estado aconteceu em Chapecó, no dia 5 de julho. A vítima tinha 65 anos e contraiu a doença de maneira autóctone.

Focos de dengue no Sul em 2022

Amesc:

Passo de Torres: 47;

São João do Sul: 9;

Praia Grande: 1;

Balneário Gaivota: 52;

Santa Rosa do Sul: 6;

Sombrio: 587;

Jacinto Machado: 5;

Balneário Arroio do Silva: 3 ;

Araranguá: 41;

Maracajá: 3.

Amrec:

Forquilhinha: 1;

Balneário Rincão: 3;

Içara: 70;

Criciúma: 34;

Siderópolis: 1;

Urussanga: 4.

Como evitar a dengue?

Apesar de estarmos em meio ao inverno, os números relacionados à doença continuam subindo no Estado e os cuidados devem ser redobrados. Até porque, as ações de hoje trarão ainda mais reflexos no próximo verão. Confira algumas situações do dia a dia em que precisamos ficar atentos para afastarmos os riscos de reprodução do mosquito:

– Descarte o lixo corretamente. Em sacos bem vedados e fora do alcance dos animais até o recolhimento;

– Elimine qualquer objeto que possa acumular água, como as partes de garrafas de vidro utilizadas em cima dos muros;

– Evite cultivar plantas que acumulem água, como bromélias;

– Mantenha a caixa d’água com a tampa completamente vedada;

– Mantenha as calhas limpas e secas, com inclinação adequada para o escoamento total da água;

– Não acumule pneus velhos. Se tiver, mantenha-os secos e abrigados da chuva;

– Mantenha os ralos vedados e desentupidos;

– Evite usar pratos nos vasos de plantas. Se usar, coloque areia até a borda;

– A água da piscina precisa ser tratada com cloro ao menos uma vez por semana;

– Troque a água dos animais diariamente e lave com escova os potes de água e comida uma vez por semana.

Com informações do TNSul

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