Foto: Ketully Beltrame
O Relatório Anual 2016 da APAE de Orleans foi apresentado durante a noite dessa quarta-feira (10), na sede da instituição. Conforme o presidente Lorenço Ascari Junior, o documento registra toda a situação da entidade. Entre as informações, os dados contábeis e financeiros, os atendimentos realizados, os serviços prestados e as conquista alcançadas.
Na oportunidade, estiveram presentes membros da Diretoria Executiva e Diretoria Escolar; o vice-prefeito, Mário Coan; e as secretárias de Saúde e de Assistência Social, Luana Debiasi Mattei de Oliveira e Rosilândia Rocha Librelato, a Landi, respectivamente. O secretário de Educação, Lindekson Resin, não se fez presente, mas mandou representante. O prefeito Jorge Koch não compareceu.
“Prestar contas é uma imposição legal a qualquer gestor, seja de um município, de um Estado, do País, de uma empresa ou de uma associação como a APAE. Obrigação penosa e árdua para muitos, mas para nós, um prazer imenso e um orgulho tremendo”, afirmou o presidente. “Somos gratos pela acolhida da comunidade. O relatório apresentado na noite de ontem vem corroborar com a nossa responsabilidade de prestar contas por todo o apoio carinhosamente recebido”, acrescentou.
2016: um ano de conquistas
Já na capa do Relatório Anual 2016 é possível observar que o conteúdo apresenta fatos que jamais se imaginou que fossem ocorrer.
“A atenção das maiores redes televisivas do Brasil, voltada para o trabalho de excelência desenvolvido dentro da APAE de Orleans, pela nossa equipe profissional; a visita do governador do Estado e sua declaração pública reconhecendo o trabalho da APAE de Orleans; dois de nossos alunos representando as mais de 190 APAEs de Santa Catarina em evento na capital do Estado; os eventos cotidianos da nossa escola; os passeios e atividades proporcionadas aos nossos alunos”, enumerou Lorenço.
Com resultado, em 2016, a cidade de Orleans passou a ser reconhecida tanto em Santa Catarina quanto no Brasil por possuir uma das APAEs mais atuantes. “Méritos da nossa inigualável equipe profissional e da sociedade orleanense, que não mede esforços para nos auxiliar sempre que precisamos”, reconheceu o presidente.
Foto: Ketully Beltrame
Há 35 anos, carece de apoio do poder público
A APAE de Orleans completa neste ano 35 anos de fundação. Conforme o presidente, durante este período, vem realizando um relevante serviço público, totalmente gratuito, e que os Poderes Públicos não seriam capazes de desenvolver com a mesma qualidade, respeito, comprometimento e eficiência.
“Em que pese, atravessarmos por dificuldades diárias, uma forte crise econômica envolvendo entidades beneficentes coirmãs – algumas inclusive, com a suspensão dos serviços – a APAE de Orleans se mantém firme, e, com a prestação de todos os seus serviços, sendo que em alguns setores, tivemos a audácia de ampliar o atendimento”, destacou.
Além dos desafios diários, a falta de apoio por parte do Poder Público. “Apesar de muitas vezes sermos esquecidos por aqueles que deveriam zelar e cuidar, de uma entidade que presta um serviço público primordial para as pessoas com deficiência, nos mantemos firmes e fortes e continuamos elevando o nome do município de Orleans de forma positiva, tanto no Estado de Santa Catarina, como no Brasil”.
A luta continua
Ao concluir seu pronunciamento, Lorenço se comprometeu a, junto de toda a equipe da Diretoria Executiva e Diretoria Escola, continuar elevando o nome do município de Orleans, fazendo com que seja reconhecido por possuir uma entidade que defende o direito e respeita as pessoas com deficiência.
“Podemos ir muito mais longe, como sempre fizemos ao longo destes 35 anos de história, mesmo que esquecidos por quem deveria zelar e cuidar de uma joia tão rara. Não vamos parar, vamos seguir e vamos alcançar tudo aquilo que sempre sonhamos, porque unidos somos bem mais fortes”, frisou.