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Estado bate recorde de infectados ao mesmo tempo pela Covid-19

Pasta projeta que SC alcançará 80 mil casos novos até o final da próxima semana; prefeituras foram notificadas.

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Santa Catarina atingiu mais um recorde negativo na pandemia de Covid-19. A matriz de risco deste sábado (22) registrou o maior número de casos até então, com 64.821 casos. O boletim deste domingo mostra o número ainda maior: 70.465 moradores estão em acompanhamento. Com isso, todas as regiões estão em nível gravíssimo (vermelho) para transmissão.

“Se mantidas as atuais taxas de transmissão, Santa Catarina poderá alcançar a marca de 80 mil casos novos até o final da próxima semana”, projeta a SES (Secretaria Estadual de Saúde). No mapa de risco da semana anterior, o Estado tinha 45,9 mil moradores infectados ao mesmo tempo – o aumento é de 41%.

Antes do pico de casos registrados neste mês de janeiro, o recorde negativo pertencia ao dia 22 de março de 2021. Na época, 39 mil catarinenses estavam com Covid-19. Até o momento, não há comprometimento lotação nas UTIs (Unidade de Terapia Intensiva).

“Além da presença da variante Ômicron, o cenário epidemiológico apontado nessas primeiras três semanas de 2022 pode ser considerado como resultado das aglomerações ocorridas durante o período de Natal e Réveillon, e do relaxamento das medidas de prevenção”, segundo a SES.

Risco gravíssimo para transmissibilidade

O mapa de risco deste sábado (22) mostra 13 regiões em risco alto (amarelo) e quatro moderado (azul). As regiões do Extremo Oeste, Médio Vale do Itajaí e Xanxerê, que estavam em amarelo, tiveram melhora e passaram a ser classificados no nível moderado. Permanece em azul a região do Alto Uruguai Catarinense.

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Já o Vale do Itapocú fez o caminho reverso e passou para o amarelo com a piora na transmissibilidade. A região se juntou às regiões do Alto Vale do Itajaí, Alto Vale do Rio do Peixe, Carbonífera, Extremo Sul Catarinense, Foz do Rio Itajaí, Grande Florianópolis, Laguna, Meio Oeste, Nordeste, Oeste, Planalto Norte e Serra Catarinense.

No aspecto gravidade da matriz, que considera mortes e internações graves provocadas pelo novo coronavírus, as regiões estao em amarelo e azul. “Mesmo com o aumento vertiginoso no número de casos ativos, não houve impacto direto na internação e mortalidade por Covid-19”, avalia a pasta. Todo o Estado está em azul para o Monitoramento, referente à cobertura vacinal.

“Com essa cobertura (86,4% das pessoas com mais de 12 anos), observa-se que boa parte da população se encontra protegida contra formas graves da Covid-19, sendo possível superar tanto a onda de infecções provocadas pela variante Delta, durante o segundo semestre de 2021, quanto a onda de transmissão provocada pela variante Ômicron, a partir do início de 2022″, segundo a SES.

Algumas regiões pioraram no quesito capacidade de atenção: a região Meio Oeste passou para o nível alto (ocupação de 37%), a região Nordeste passou para o nível grave (41%) – a região do Oeste permanece nesta categoria, com 44% dos leitos ocupados.

“A análise desta semana demonstra a manutenção do crescimento de casos ativos, que reflete no aumento da procura por atendimento em centros de saúde, unidades de atenção primária e centros de triagem em diversos municípios”, informou a Saúde.

Com informações do site TNsul

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