Saúde

Morte de macaco reforça alerta para vacinação contra febre amarela em Siderópolis

Para fazer a vacina não é preciso agendar, basta levar o cartão de vacinação em qualquer sala de vacina.

Divulgação

Foi confirmada a terceira morte de macaco por febre amarela em Santa Catarina, por isso, a Secretaria de Saúde de Siderópolis está reforçando o alerta sobre a necessidade da vacinação no município. Para fazer a vacina não é preciso agendar, basta levar o cartão de vacinação em qualquer sala de vacina. No município são quatro: ESF Italina Perego no bairro Vila Rica, ESF Dr Gyrão no Centro, ESF Dr. Élcio Rauen em Rio Fiorita e ESF Vila São Jorge. Em Siderópolis até o momento foram aplicadas 5.283 doses.

O prefeito de Siderópolis, Hélio Cesa, o Alemão, pediu que as pessoas que ainda não receberam a vacina, procurem uma Unidade Básica de Saúde (UBS) e realizem a imunização. “É rápido e uma única dose basta, não é preciso refazer. Vamos seguir reforçando o alerta e chamando a população para que se vacine, pois sabemos que o mosquito transmissor está no Estado”, destacou.

A secretária de Saúde de Siderópolis, Gláucia Cesa Périco, lembrou que a imunização é a única forma de prevenção. “Infelizmente foi confirmada mais uma morte de um animal e precisamos ficar em alerta. Além da vacina deve-se ter atenção para a necessidade de manutenção dos cuidados com o mosquito transmissor da doença”, elencou.

A responsável pelo Programa da Dengue da Secretaria de Saúde de Siderópolis, Jaqueline Elias, reforçou algumas dicas de prevenção. “Manter os terrenos limpos e sem água parada continua sendo essencial para que não tenhamos focos do mosquito transmissor. Todos os cuidados que sempre tivemos devem ser mantidos. Vamos continuar com nossas campanhas”, afirmou.

Febre Amarela no Estado

No dia 28 de março de 2019, Santa Catarina já havia confirmado o primeiro caso de febre amarela autóctone (contraída dentro do estado) em humano, com morte. O paciente era um homem, de 36 anos, que não havia se vacinado. Ele morava em Joinville, no Norte do Estado.

No começo de abril, a Dive/SC também confirmou a primeira morte de macaco por febre amarela no estado. O macaco (bugio) foi encontrado morto no dia 20 de março em uma área de mata no município de Garuva, no Norte do estado. Já o registro do segundo macaco morto pela doença aconteceu em junho, em Pirabeiraba, em Joinville.

O terceiro animal foi a óbito no município de Indaial no dia 31 de maio. A Dive/SC reforça que os macacos não transmitem a febre amarela. “Eles são vítimas da doença e sinalizam a circulação do vírus na região. Por isso, ao encontrar um macaco doente ou morto, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) deve ser comunicada imediatamente”, afirma Renata Gatti, bióloga da Dive/SC.

Febre Amarela

É uma doença infecciosa aguda, febril, causada por vírus que pode levar a morte em uma semana, se não for diagnosticada rapidamente. A transmissão é feita através da picada da fêmea do mosquito Aedes Aegypti, desde que o inseto esteja contaminado (após picar um ser humano com a doença). Esta é conhecida como febre amarela urbana.

O segundo tipo e pela picada do mosquito Haemagogus. Este conhecido como febre amarela silvestre. Após a picada do mosquito a doença demora de três a seis dias para se manifestar. A única forma de evitar a febre amarela é por meio da vacinação e por meio de campanhas educativas com a população para evitar os criadouros dos vetores do vírus.

Sinais e Sintomas

Febre, calafrios, cefaléia, dores musculares, prostração, náuseas, vômitos.

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